sexta-feira, 23 de julho de 2010

As calorias enganam

Um dia desses pensei ter feito uma descoberta incrível: que não importava o que se comia, desde que estivesse dentro da quantidade de calorias permitidas. Claro que no início isso fez muito sentido, afinal, se você toma um copo de suco de laranja, ou 1 lata de cerveja, ambos com 140 calorias, não dá na mesma?? Mesmo fazendo todo esse sentido eu nunca tive coragem de seguir esse método...rsrs. Até que vi uma pesquisa que fez a minha "descoberta incrível" ir por água abaixo.

 O que os rótulos não dizem (ou preferem não mostrar) é que seu corpo pode digerir cada um desses alimentos de forma muito diferente. Um exemplo são as fibras, presentes em cereais e alimentos integrais. Mais resistentes à digestão que outros elementos, as fibras diminuem o tempo que a comida leva para passar pelo intestino. Com menos tempo de trânsito intestinal, os ingredientes também têm menos tempo para ser absorvidos e isso significa que menos calorias são aproveitadas.

E aí vem a armadilha dos rótulos: entre a cerveja e o suco de laranja, ambos com cerca de 140 kcal por copo, o que tem mais fibras (o suco, e sem açúcar) leva vantagem porque, no final, significa menos calorias no organismo. "No balanço calórico total do dia é importante somar não só os números das etiquetas, mas também esses outros elementos e até mesmo o estado físico do dia, se a pessoa está com intestino preso ou solto, por exemplo."

                                                    EMAGREÇA COM OS FRANCESES
              
Há muito tempo desconfia-se de que o aumento ou diminuição do peso não é simplesmente um cálculo de calorias. Estresse, modo de vida, falta ou não de exercício físico e até qualidade do alimento podem ajudar alguém a ser obeso ou não. Daí o sucesso de dietas como a mediterrânea, japonesa ou macrobiótica. Um exemplo é o livro Mulheres Francesas não Engordam (Campus/Elsevier, 2005), escrito por Mireille Guiliano, francesa residente nos Estados Unidos.

Ela diz que o segredo para não ganhar peso é gostar de comer, e sem estresse, igual aos franceses. Simples assim. "Quando alguém aprende a comer com prazer, com todos os seus sentidos - comer para viver é diferente de viver para comer -, o ato de comer transforma-se em uma experiência, e todo o nosso organismo tende a ir mais devagar, sem estresse", diz a autora, que nunca fez curso de medicina ou nutrição.

"Não gosto nem de olhar para os rótulos, eles são tão ambíguos que seria necessário uma enciclopédia para entender os códigos." Por isso, ela recomenda não dar muita bola para as calorias, mas colocar bastante variedade e equilíbrio nas refeições, tomar muita água e fazer algum exercício físico. "Acredito que alguns momentos para si todos os dias ajuda no autoconhecimento, uma chave para a descoberta do que é necessário para estar saudável física e mentalmente."

Portanto, não vamos cair nas armadilhas dos rótulos. Claro que não conseguimos saber exatamente a forma que nosso organismo absorve cada alimento, mas temos uma noção do que nos faz bem ou mal, não é mesmo?

Beijos e até a próxima.

                                               
                                                                                                            Fonte:www.revistagalileu.globo.com

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